“Oi.”
E assim começou a afinidade que um sentia pelo o
outro. Uns diziam ser um papo pra jogar fora, esfriar a cabeça e tudo mais. Até
eles achavam isso.
Costumavam se importar um com o outro. Curiosidade,
talvez? Não sabiam. Valia a pena, afinal, o que tinha a perder?
Bom dia, boa noite, como está? ... Crescia o que se
dizia ser apenas um papinho furado. “ O que fará hoje?” etc, etc, etc...
“Você é demais, como vivi sem você até hoje?”
pensavam, mutuamente. Passavam horas e horas trocando mensagens, papos, copos
de bebida, caronas...
O celular tocava, vibrava, esperneava, se viam, se
viam, se viam...
Crescia, crescia , crescia...
Pelo menos para um lado.
“Namora comigo?”, perguntou ela, confiante. Quem
melhor que ele para lhe dar amor, e amor, e amor?
Não. Foi o que ele disse. Só queria algo casual.
O coração partira em milhões de pedaços. Achava que
nunca mais acharia ninguém no mundo capaz de juntar os caquinhos do seu coração
e colar com fita crepe fazendo um esboço do que era antes.
Negava todo e qualquer tipo de amor. Estava realmente sozinha.
Negava todo e qualquer tipo de amor. Estava realmente sozinha.
Até que um dia um alguém lhe estendeu a mão.
“Oi”
“Oi.”
E assim começou a afinidade que um sentia pelo o
outro.
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